Bodega do Léo

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http://www.bodegadoleo.com

A ideia é colocar à venda, num único site, revistas de vários quadrinistas independentes. Eis a Bodega do Léo. É uma ideia muito boa na teoria, mas mais ou menos, na prática.

Predominam os quadrinhos de super-heróis.

O esquema é descentralizado, ou seja, as HQs não estão numa loja, e sim com cada autor. Isso significa que, comprando HQs de grupos diferentes, você vai ter que pagar o frete DE CADA UM. Dá na mesma se você comprar diretamente dos grupos fanzineiros, a não ser pelo fato de que a Bodega leva 20% do preço de capa, ao comprar através dela.

No site, você pode visualizar prévias interessantes das HQs, porém ele carrega as imagens e diminui o tamanho no browser. Para leigos: demora mais pra carregar, e quem tem internet lenta se fode.

A inscrição para a mala direta, para receber novidades por e-mail, simplesmente não funciona.

Conclusão: é um lugar interessante para comprar HQs, mas não é o melhor. Você apoia mais os independentes comprando diretamente deles. Há outros sites e grupos que lidam bem com a organização de independentes, tornando um site assim desnecessário.

Ordinário

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http://rafaelsica.zip.net/
Roteiro e Arte: Rafael Sica

Blog de tiras do Rafael Sica. Super psicodélico! Tirinhas alternativíssimas. Algumas brincam com a própria linguagem dos quadrinhos. Enquanto que algumas tirinhas merecem nota máxima, há muitas, tipo, ah... ãh? Essas estragam.

As primeiras tirinhas são melhores... mas com o tempo ele faz cada vez menos tirinhas com fala, e também com pouco sentido. Vale a pena pelas tiras serem diferentes.

P. S.: Sica acaba de ganhar o troféu HQMIX na categoria web quadrinhos. Ié!

Os Aventureiros do Vale do Poente

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Estúdio Casinha
Roteiro: Leonardo Azevedo
Arte: Rafael Soares e Raquel Porto
Páginas: 16

Distribuído de graça no Anime Friends, impresso num papel tão vagabundo que rasga só de segurar. É apenas uma aperitivo para promover o site.

A arte é muito bem feita, e a narrativa também é muito boa. É aquela clássica HQ inspirada em RPGs. Não acontece muito na história, afinal, é só um aperitivo, mas tem cara de ser um shonenzinho bobo.

Por um lado, tenho que parabenizar a empreitada. Distribuir amostra para promover o site foi uma boa, e a HQ é bem feita.

Mas o site, apesar de muito bem feito, não tem nada. E a nova edição foi prometida para cinco de agosto, mas não tem nada. Isso foi uma cagada.

MAD #16

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Panini
Julho de 2009
Preço: R$ 6,50
Páginas: 40

Eu era fã da revista MAD. Já fui até babaca do mês, e um dos melhores, ouso dizer.

Quando o Ota saiu, pensei que era uma coisa boa, pois os caras iam se esforçar para compensar. E eu sempre achei que a parte nacional deveria aumentar, então fiquei contente quando a MAD americana diminuiu sua produção por causa da crise. Tudo certo para a produção nacional da MAD melhorar.

Mas não foi o que aconteceu. Fiquei esperando que a fase ruim passasse, mas não passou. Era ruim demais. Parei de comprar.

Agora, comprei essa edição por causa de uma zoeira sobre poligamia, e aproveitei para checar a quantas andava a revista. Dei algumas risadas.

Tanto na parte nacional quanto na americana, as piadas são sem graça, e há apego demais ao "estilo MAD".

Fiz bem em parar de comprar.

Vidas Imperfeitas #1

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Roteiro e Arte: Mary Cagnin
Preço: R$ 4,00
Páginas: 32

A capa linda e o tema romântico me chamaram muito a atenção. A história é bonitinha e, embora introdutória, deixa um gostinho de quero mais. A narrativa tem uma levada boa, e a arte, apesar de ser toda a lápis e carvão (acho), é bem feita.

A menina tem um talento inegável e essa revista tem grande potencial.

Noção

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Roteiro e arte: G. F. Rodrigues e A. F. Padua
Preço: R$ 3,99
Páginas: 20

No Anime Friends, um dos autores me disse que se esse não fosse o fanzine mais engraçado de toda a feira, ele faria 20 flexões ali, na frente de todo mundo. Eu duvudei que fosse tudo isso... mas não é que ele estava certo? Rachei de rir!

E a arte não parece grande bosta para quem olha por cima, mas é, na verdade, muito boa!

E acho que justamente pelo estilo zuado bagarai, não me incomodaram os erros de gramática.

Pela estrada afora...

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Publicado em Dragon Slayer #24
Escala
Roteiro e Arte: Patricia Knevitz
Páginas: 9

Uma releitura super foda e filosófica da história da Chapeuzinho Vermelho. Horrível, mas num sentido bom, de deixar em choque. Choque é bom. E a arte é muito competente.